Não tem como não fazer o passeio de barco em Bruges, até porque dizem que a Veneza da parte norte da Europa.
Foi o primeiro lugar que realmente tava frio, porque Paris tava muito quente. Depois das 18h tudo fecha, ficam só alguns restaurantes. Só encontramos um lugar que ficava aberto depois de 23h, era o De Stoepa que por sinal era muito bom. Depois de 20h as ruas ficam bem desertas.
Ticket para o barco: 6,90 euros por pessoa.
Não dá pra não pensar como gordo em Bruges. É uma chocolateria atrás da outra, pena que não vou direto pra casa daqui, e não é a toa que a cidade tem o museu de chocolate.
Entrei em um mercadinho pra comprar um simples sabonete e olha o tamanho do pote de nutella que eu achei. E no café da manhã eram pastas e mais pastas de amendoim, chocolate e sei lá mais o quê.
Os dois museus tem uma promoção pra quem compra a entrada pra ver os dois. Pensamos que iam ser dois museus bem bobinhos, principalmente o da batata frita, mas os dois são bem interessantes, contam a história de como eles vieram pra Europa, e ambos foram descobertos junto com as Américas.
Entrada para os dois museus: 11 euros.
Alugar uma bicicleta ou um porche? Tá, ficamos com a bicleta. Que aliá foi uma ótima pedida pra descansar o pé depois da correria de Paris.
Aluguel da bicicleta: 6 euros por dia.
Já no trem para Bruges a língua mudou do francês pro alemão (ou um dialeto parecido, não sei muito bem). E se achávamos que não sabíamos o francês, a situação piorou pq nem um simples 'Obrigado' não sabemos falar. Mas parece que todo mundo na cidade fala pelo menos um pouquinho do inglês.
Primeiro achamos que estávamos nos metendo na maior furada, pois chegando na estação não vimos mapas espalhados como tinha em Paris, não tem metrô e não sabíamos chegar na Guest House. Que aliás, nem sabíamos muito bem como funciona uma. Começamos a ler coisas no papel da reserva que não tínhamos prestado atenção antes, e lá dizia que a hora de chegada tinha que ser informada pois se chegássemos em outro horária podia não ter ninguém em casa. Estávamos mais ou menos no horário por sorte e conseguimos um mapa por sorte, pq a lojinha já tava fechando.
Depois de 10 minutos de caminhada chegamos na Guest House, que nada mais é que a casa de alguém que aluga um quarto da casa. E aliás, o quarto era lindo, com cama king size, era no sotão da casa, e decorado igual foto pra revista. O parque da cidade tem cisnes pra todos os lados. Ficamos alguns minutos calados tentando processar aquilo tudo, e perceber que não tinha nada de furada, a cidade é incrível e o lugar que escolhemos pra ficar não podia ser melhor.
Para que interessar está aí o link para o lugar que ficamos:
http://www.hostelworld.com/hosteldetails.php/Guesthouse-The-Swan/Bruges/40759
Pegamos nosso primeiro trem rápido da vida, um TGV. Realmente é muito mais simples a viagem de trem, perigoso é você entrar no trem errado porque ninguém fica na porta do trem conferindo a sua passagem, você entra e pronto.
Era um bilhete de primeira classe, pena que só durou uma hora.
O inconveniente da viagem foi a conexão que a gente fez. Tinhamos só 6 minutos entre a chegada de um e a partida do outro, quase perdemos o segundo trem. É bom prestar atenção nessas conexões na hora de pegar o bilhete, e tentar fazer conexões com pelo menos 15 minutos para a troca.
Essa rua fica em Montmartre, pero da Sacré-Ccer. E as lembrancinhas de Paris por ali estavam bem mais baratas.
Todos eles tem um ar aconchegante, uma cadeirinha colada na outra na calçada e todas viradas de frente pra rua. Não importa qual o tamanho da calçada, as cadeirinhas estäo sempre lá.
Mas tem duas razões pra isso, na época do frio vc pode pegar um solzinho enquanto tá sol pra esquemtar o esqueleto. E o outro lado da coisa é que os franceses fumam muito, muito mesmo. Então eles preferem sentar do lado de fora pra fumar. Normalmente não tem agradável quanto parece sentar do lado de fora, você acaba cheirando a fumaça dos outros.
Mas o cigarro não atrapalhou o meu cafezinho de todo dia. Um dia desses pedimos um café que acompanhava duas sobremesas, o famoso Cream Brulé e uma mousse de chocoloade que nunca vi igual no Brasil. E o café com chantilly foi servido num copão daqueles parecidos com os do outback, o copo era só chantilly.
Em Montmartre tava tendo um exposição das obras de Dalí. Dá vontade de levar tudo da lojinha deles, e claro, as réplicas são incríveis e caras.
Perfeito pra passar o tempo, descansar as pernas e fazer um picnic. Só que tem que sentar na grama certa, fomos enchotados da parte da grama que não podia sentar.
Ser mendigo em Paris não tá ruim não... Não vi um sem um bom vinho francês.
O Palácio de Versalles foi uma decepção. Uma fila 5 vezes maior que na torre eiffel, sem condições de ficar lá. Mesmo com Paris Pass não podíamos cortar a fila. Só quem tinha comprado o bilhete pela internet tinha o direito de passar a frente.
A torre eiffel tem pisca-pisca igual árvore de natal e as pessoas aplaudem quando elas acendem.
O único incoveniente foi a fila que enfrentamos, pois não tinha mais como comprar o bilhete pela internet.
Estava uma manhã muito tranquila, tudo arrumadinho com antecedência, o que é incrível da minha parte. Até que já no carro pra ir pro aeroporto eu me pergunto: cadê meu passaporte? Foi um sufoco, mas eu só tinha guardado muito bem guardado no bolsinho da bagagem de mão e não lembrava.
Passado o susto do passaporte, veio o susto do estacionamentto do aeroporto... Não tinha vaga, pois é, o time do fluminense chegava da argentina no mesmo dia e os torcedores. Quiseram ir lá ollhar...
Quando finalmente despachamos as malas e íamos almoçar,nos avisaram que o vôo tava bem cheio que era pra gente ir direto para a sala de embarque. 3 horas antes do vôo... No final das contas entramos tão cedo a toa... Mas embarcamos tranquilamente depois disso.
Eu fiz vários planos em relação a mala que eu deveria levar. Sempre tive em mente que mala de rodinha nunca, que tinha que ser uma mochila. Mas tbm já andei muito com mochila cargueiro, daquelas feito saco, e elas não são práticas para arrumar as coisas.
Então começamos a busca por aquela mochilas cargueiro que fecham igual uma mala. Elas são super caras e aí veio aquele dúvida moral, será que precisamos de tanto?
Aí veio uma idéia que parecia muito boa. Meu plano A era reformar a mochila que eu já tinha de 45 litros. Depois de rerformada, a idéia já não parecia tão boa assim. Não pela reforma, mas por uma intuição que dizia que não ia dar tudo nela.
Então parti pro plano B, pegar uma mochila igual emprestada de 55 litros. Agora tem que caber. Há dois dias da viagem, na prática percebi q tbm não dava.
Plano C: corri pra loja pra comprar a tal mala cara na véspera da viagem. Ela é perfeita! Um dinheiro muito bem gasto! Pra quem tiver procurando uma, eu optei pela Deuter 55+65 sl.
Tinha um plano D, né!? Enfiar tudo numa mala de rodinha enorme e depois se ferrar pra andar com ela de trem, metrô, subir escada, etc, etc...
Meu marido usou a mochila velha mesmo e fez a mala em 15 minutos q pesa 7,5 kilos. A minha pesa 17.
DICA: Siga sempre a sua intuição!
Eu tô segurando a mão pra não comprar roupas antes de viajar. Mas uma amiga encontrou uma coisa daquelas que a gente não pode deixar de comprar. Uma blusa totalmente no tema da viagem, e sim, ela tem o meu nome escrito. Impossível de achar outra igual a essa!
Optamos pelo Kinley House Dublin, e fizemos a reserva pelo site da Hostel World. Descobrimos que ao apertar o botão ao efetuar a reserva ganhamos desconto. Muito bom.
3 noites, quarto p/ 2, c/ café da manhã
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TOTAL: 160 euros
